quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Como ser respeitado

 

    
A todo o momento escuto pessoas se queixando que não são respeitadas, se queixam que seus filhos não lhes respeitam, que seus chefes ou companheiros de trabalho não lhe dão respeito ou que são desrespeitados pela esposa/marido e até pelos filhos. O que fazer para ser respeitado? E sobre isso que vamos falar:   

Como ganhar respeito 

Confie em si próprio
   É difícil ter respeito por alguém balbuciante e inseguro. Se você quer ser respeitado é necessário ter autoconfiança. E isso só vem a partir do momento em que você adquire a convicção de estar fazendo a coisa certa no momento certo. Para tanto fale apenas daquilo que tem certeza, tenha as suas opiniões e decisões embasadas em fontes confiáveis.


Saiba a hora de brincar
    Falar coisas indevidas e brincadeiras sem graças tiram o respeito de qualquer um. Você não precisa ser um chato, mas é necessário saber quando e com quem brincar.
 
Maneire na simpatia
    Existe quem acredita que para ser aceito e bem quisto pelos demais é necessário estar sempre sorrido e dizer sim para tudo o que lhe pedirem. Bobagem as pessoas gostam de quem lhes frustram (não o tempo todo). Quando o seu sorriso é mais difícil, as pessoas irão se esforçar mais para agradá-lo (a). Essa necessidade de agradar os outros pode ser decorrente de uma baixa autoestima, veja como ter mais autoestima.


Seja constante
   Não dá para respeitar alguém que uma hora diz uma coisa e logo depois fala outra totalmente diferente.  Também não dá para confiar em uma pessoa que vive de uma forma destoante daquilo que fala. Seja coerente e vai ser mais respeitável.

Mantenha a calma
    A capacidade de manter-se calmo mesmo nas situações difíceis é algo admirado por todo mundo. Quem sabe manter a calma mesmo sobre pressão consegue tomar decisões racionais nos momentos de crise e faz com que suas palavras tenham muito mais valor.

Medo não é respeito
    

Quando você grita e fica nervoso pode até intimidar os outros, porém isso não é respeito. Quando as pessoas têm medo de você, eles te “respeitam” apenas quando está presente. O respeito verdadeiro perdura até na sua ausência. Além disso, o medo funciona apenas enquanto você detém poder (dinheiro, força física, prestigio etc.) e essas coisas passam e a situação muda (deixa de ser patrão, fica doente...). 


Faça bem suas tarefas
   Seja no trabalho, em casa, com a família ou com os amigos, você sempre será incumbido de alguma tarefa. Quem é capaz de realizar os seus compromissos na hora marcada e com qualidade ganha o respeito dos demais.
     
Cumpra o que promete
   Existe um provérbio chinês que diz que as palavras de um homem devem ser como o relâmpago e o trovão, um sempre vem após o outro. Podemos substituir a palavra “homem” por “alguém respeitável”. Pense nos políticos desse país, eles não são respeitados justamente por não cumprirem as suas promessas, na verdade eles são as maiores vítimas de piadas e chacotas justamente por esse motivo. Alguém que tem palavra é respeitada onde quer que ela vá. Se não puder cumprir algo não prometa e se por qualquer motivo não der para fazer o que prometeu dê satisfação.  

Se vista bem
    Pode ser uma bobagem ou preconceito das pessoas, mas a verdade é que alguém bem vestido recebe mais respeito e atenção do que alguém mal trapilho. Não é a toa que os grandes palestrantes tendem a se vestir em trajes sociais durantes sua conferencias (quando homem de terno e gravata). Não é necessário estar vestido de gala o tempo todo, mas roupas limpas, em bom estado e combinando são essenciais.    

Respeite os outros
    É primeira regra para conquistar respeito. Tratar as outras pessoas da forma como gostaria de ser tratado, com cordialidade e educação. Siga os protocolos sociais e lembre-se de pedir, por favor, e dizer obrigado para quem quer que seja. Lembre-se que você não sabe tudo e nem é o dono da verdade ouça o que os outros têm para dizer.

     Respeito é algo que se conquista, para tê-lo você precisa fazer por merecer então lute pelo respeito que você deseja.  

Por que eu sofri bullying?

Por que eu sou ou fui  vítima de bullying? 

     
Entre os que chegam até mim pedindo alguma forma de apoio psicológico ou emocional, seja no meu trabalho ou pelo PsicologoSP.com, existe um grande número de vítimas ou ex-vítimas de bullying. Estudos apontam que pessoas que sofreram com esse problema são mais propensas a desenvolver depressão, ansiedade, problemas de autoestima, insônia, fobia social entre outros transtornos. Muitos deles apontam o bullying como a raiz das suas atuais dificuldades e não conseguem entender o motivo pelo qual foram vítimas de brincadeiras tão cruéis e de tamanho mau gosto. Desse modo pretendo mostrar para essas pessoas as razões pelas quais passaram por isso: 



Por que você sofria (ou sofre) bullying?
   Se eu te fizer essa pergunta de maneira tão simples e direta assim é bem provável que a sua resposta seja algo como:
      ·        Por que eu era gordinho
      ·        Sou muito magro
      ·        Uso óculos
      ·        Sou muito alto
      ·        Sou feio
      ·        Sou desajeitado
   Quando parar para pensar vai se lembrar de que no local onde sofria ou sofre bullying existiam outras pessoas com as mesmas características que você, aliás, não é incomum que um valentão possua a mesma característica que costuma tirar sarro na vítima. Por exemplo, um bully gordinho que persegue outro gordinho. 

Não foi seus aspectos físicos que fizeram de você uma vítima de bullying!
  
Os apelidos cruéis que faziam referência a alguma coisa no seu corpo eram apenas formas de te agredir, assim como as brincadeiras estupidas e as risadas de escárnio, nada tinham a ver com essa sua característica.  Não acredita? Bem, quando eu estava na sexta série, tinha um garoto na minha sala que era o favorito das meninas (sim ele era e ainda é bonito), tirava boas notas e era bem quisto por todos os professores. Isso o tornou alvo dos valentões que lhe deram os apelidos mais bobos e cruéis possíveis. Percebeu? Não são “defeitos” que te tornam alvo de valentões.

     Veja também
·         Estou sofrendo bullying
·         Meu filho sofre bullying

Era alguma coisa que você fazia ou não sabia fazer?
Existe quem que acredita que eram vítimas de bullying por gostar de algo exótico que os outros não gostavam (histórias em quadrinhos, livros, um estilo de musica que não está na moda, etc.). Não saber jogar futebol, não vestir roupas de marca e não ouvir o estilo de musica da moda também é apontado como razão para ser hostilizado. Entretanto tem gente que faz ou deixa de fazer a mesma coisa e ainda assim não é desrespeitado.

A verdade
termo bullying vem de bully (algo como valentão em inglês) e é justamente no agressor que está à chave para entender o seu problema. Na realidade o sujeito que implicava com você faria isso com qualquer pessoa, se não fosse você seria outro ele só precisava de alguém par destinar a sua agressividade, um bode expiatório. O que você fazia ou sua aparência era apenas uma desculpa ridícula para te atacar.
Porém a pergunta que fica é: por que eu fui escolhido para se a vítima dele (a)?o bully costuma escolher uma vítima que lhe ofereça menos resistência e perigo, não vai escolher alguém que possa revidar ou tenha coragem de pedir ajuda e proteção aos adultos (professores, inspetores, pais etc.).
Então você foi escolhido por ser mais tímido, introspectivo e possuir maior dificuldade de se impor.
·         Entenda o Bullying

O problema acabou?
Infelizmente não! Enquanto você não aprender a se impor continuará sendo vítima de “valentões”. Eles mudam de nome e posição: virão patrões abusados, amigos aproveitadores, parentes folgados, clientes extremamente exigentes etc., no entanto continuam te oprimindo.
Como sair dessa situação? Você precisa desenvolver a sua autoestima e sua autoconfiança, não pela internet que se consegue isso mas posso lhe dar algumas dicas nos artigos:
·         Como ser respeitado

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fatores que dificultam as mudanças



Mudar é difícil porque requer enorme energia positiva para que uma pessoa consiga avançar na direção de seus sonhos. Isso em função dela encontrar um fortíssimo “vento” contrário, constituído por inúmeros fatores que tendem a contribuir para a inércia. O primeiro deles é o medo de qualquer novidade, uma vez que num terreno desconhecido sempre estamos sujeitos a sofrimento.  O segundo fator, nada desprezível, é a culpa, uma vez que as mudanças que interferem na forma como a pessoa interage sempre poderá suprimir algum benefício – indevido – usufruído pelo que irá reclamar e se lamentar. O terceiro é a impaciência e o imediatismo: é essencial entender que o caminho das mudanças é longo, rico em obstáculos e atalhos que não levam a parte alguma (e que, por isso mesmo devem ser evitados); é preciso boa tolerância a contrariedades e dócil aceitação dos revezes que inevitavelmente permearão a trajetória na direção das mudanças que, no fim, serão bem sucedidas e compensadoras.
Um ingrediente que não pode ser negligenciado e que interfere muito negativamente no processo de mudança são os “ganhos secundários”, os benefícios imediatos que derivam de atos aparentemente nocivos. É o caso das compulsões, hábitos dolorosos ou nefastos mas que atenuam o nervosismo e a ansiedade; são exemplos o roer das unhas em situações de aflição, o ato de comer compulsivamente quando surge a ansiedade, tristeza ou sensação de desamparo. Comer compulsivamente é grave, pois o alívio imediato do sofrimento gera maior ganho de peso, o que reforça o sofrimento e pede mais alimento: os círculos viciosos são terríveis e têm que ser evitados a qualquer custo. No caso dos vícios, compulsões com grande gratificação imediata e malefícios previstos para o médio ou longo prazo – e que pavimentam sólidos roteiros no sistema nervoso central, roteiros esses que pedem repetição regular – a situação é ainda mais dramática e difícil de ser revertida. Porém, tudo é sempre possível desde que seja essa a determinação firme da pessoa.
Há ganhos secundários na generosidade, condição na qual a pessoa se envaidece por ser forte e se achar com algum poder sobre os que dependem dela. Há ganho óbvio no egoísmo, onde o indivíduo pode se considerar muito esperto por levar vantagem e supor que está manipulando os mais generosos através da intimidação ou ao provocar culpa. Essas e outras condutas difíceis de serem alteradas desagradam intimamente os que persistem nelas; porém, os ganhos imediatos são sólidos e, em muitos casos, reforçados pelos comportamentos e cobranças daqueles com quem convivem. É necessária muita vontade para conseguir abrir mão de algum benefício imediato em favor de outros maiores, mas que só serão alcançados em um futuro nem sempre muito próximo. Isso corresponde ao que Freud chamava de renúncia ao princípio do prazer (imediatista) em favor do princípio da realidade (benefício maior a ser alcançado lá adiante). Viver de acordo com o princípio da realidade é privilégio das pessoas mais maduras, pacientes e tolerantes.
Não convém subestimar aquelas situações em que o benefício a ser alcançado está muito distante e os prazeres imediatos associados a determinados comportamentos são enormes. O melhor exemplo é o do consumo das bebidas alcoólicas de modo regular e exagerado. O vício que vai se estabelecendo é insidioso e muitas vezes os que gostam das sensações próprias da embriaguez desconsideram essa possibilidade – ou a colocam muito longe deles. Os benefícios imediatos bem conhecidos: sensação de alegria e bem-estar, euforia e, para muitos, aumento do desejo sexual; extroversão e aparente facilidade na socialização, o que é tido como fundamental, por exemplo, para um adolescente tímido e que não se sente com coragem de abordar uma moça que o encantou; outros ainda gostam do efeito do álcool porque se sentem com mais coragem para lutar e reivindicar seus direitos. E os malefícios? Talvez alguma doença degenerativa cerebral ou hepática dentro de décadas. É difícil renunciar a tantas vantagens em nome de uma maior chance de longevidade; isso especialmente para os mais moços que, como regra, se sentem imortais.

Como vencer os pensamentos negativos ou ruins?

Como vencer os pensamentos negativos ou ruins?
         Apesar dos pensamentos negativos possuírem raiz profunda na nossa personalidade é possível modifica-los ou desconstruí-los:
Passo1: Colocando no papel.
         Para maioria das pessoas, trabalhar com emoções e pensamentos é algo extremamente difícil, por que consideram que essas coisas são imateriais e impalpáveis. Para um psicólogo isso é diferente por que aprendemos que pensamentos e emoções são fenômenos passiveis de serem analisados e quantificados. Uma técnica que consegue tornar os próprios pensamentos mais fáceis de serem trabalhados consiste em escrevê-los. Quando você escreve algo essa “algo” deixa de ser exclusivo do mundo das ideias e passa a existir também no mundo material.
Como fazer: Escreva em uma folha de papel limpa todos os pensamentos que lhe incomodam, não importam quais sejam. Tente responder essas perguntas:
  • Que pensamento te deixa triste?
  • O que me deixa com medo?
  • O que me deixa com raiva?
  • Em que momento ou circunstância esses pensamentos surgem?
  • Quando foi que eu me senti assim pela primeira vez?
  • Por que esses pensamentos me incomodam tanto?
  • O que realmente me incomoda?
     É provável que as suas primeiras respostas sejam superficiais ou imprecisas, por exemplo, ao responder a terceira pergunta você pode escrever “fico com raiva quando alguém me chama a atenção”. É claro que isso vai te deixar com raiva, mas possivelmente o que realmente te incomoda é parecer incompetente, por que no fundo você teme ser mesmo.

Passo 2: Buscando soluções.
     Após adquirir maior clareza do que lhe incomoda pode ser que já tenha eliminado alguns pensamentos ruins. Mas como isso não irá acontecer com todos os pensamentos será necessário seguir para o segundo passo. Essa etapa consiste em encontrar as soluções cabíveis para cada problema encontrado.
Como fazer: para cada problema levantado liste as possíveis soluções e considere:
  • Você consegue fazer isso sozinha (o)?
  • Do que você precisa?
  • Consegue arranjar isso?
  • Quem poderia te ajudar?
  • Essa pessoa está disponível?
  • Outra pessoa poderia te ajudar?
  • Onde conseguiria o que precisa?
  • Quanto tempo precisa?
         Respondendo essas perguntas provavelmente surgiram muitos “mas”. Por exemplo: “Posso fazer tal coisa, mas preciso de dinheiro para fazer isso. Bem o meu pai pode me emprestar, masnão gosto de pedir para ele. Posso falar como o meu tio, mas...”. Para cada solução que se encontra um novo empecilho aparece. Existem três possíveis causas para isso acontecer:
Você não quer resolver o problema. Alguns problemas trazem ganhos secundários como a desobrigação em cumprir certas tarefas, ajuda de outras pessoas, segurança em não precisar enfrentar coisas novas etc. Nesse caso você precisa tomar a sua decisão quer mudar ou ficar na mesma?
O seu problema pode ser mais sério. Pensamentos negativos ou ruins podem ser conseqüência de outros transtornos como DepressãoSíndrome do PânicoAnsiedade, entre outros. Nesse caso é necessário o acompanhamento de um profissional (psicólogo ou psiquiatra)
Erros cognitivos ou compreensão distorcida da realidade. Nessa situação o individuo tem uma forma engessada de encarar o mundo limitando todas as possibilidades a uma única. O que são erro cognitivos?
Passo3: desconstruindo erros cognitivos.
Certos tipos de pensamentos nos induzem a erros grotescos de lógica que te afastam completamente da realidade. Por exemplo, uma pessoa caminha para uma reunião importante e em dado momento essa pessoa pisa sem querer em uma poça d´agua, após esse incidente essa pessoa é tomada de pensamentos do tipo “isso só acontece comigo” ou “tudo dá errado para mim” e dessa forma ela acaba entrando em uma espiral de sentimentos e pensamentos horríveis. Pisar em uma poça d’agua pode acontecer a qualquer um e apesar de ser desagradável ficar com o pé molhado, um pano húmido vai resolver todas as outras inconveniências, porem ficar irritado com isso é que pode estragar a dita reunião.
Como fazer: desconstruir armadilhas de pensamento ou erros cognitivos é um processo que envolve três etapas:
  1. Identificar o pensamento. Ao invés de se deixar levar por esses pensamentos PARE e comece a observar. Se pergunte: o que foi que você pensou que te levou a estar em um estado emocional desagradável?
  2. Ponderar sobre o pensamento. Faça um julgamento acerca do seu pensamento. Será que ele é realmente válido? Faz sentido? Será que você não está exagerando? Quando os pensamentos envolverem palavras como tudo/nada sempre/nunca todos/ninguém é muito provável que sejam exageros seu.
  3. Substituição. Ao concluir que seu pensamento é ilógico e exagerado você vai entender que deve deixa-lo de lado, mas se não houver nada ocupando o lugar que ele deixou, ele pode voltar. Dessa forma o melhor é colocar uma conclusão verdadeira no lugar da outra, por exemplo, toque “isso só acontece comigo” por “poderia ter acontecido com qualquer um”.