domingo, 19 de abril de 2015

Não julgar



Evite sair julgando as pessoas de pronto, como se fosse o comandante do júri.
Aceite as pessoas, sem querer mudá-las. Evite julgar as situações, condenando imediatamente tudo que te cerca, como se o mundo estivesse perdido. Não confie nas notícias, pois as emissoras confiam na nossa propensão natural de se fixar no drama e na desgraça alheia.
Quando enveredamos pelo julgamento indiscriminado das pessoas, certamente nos fixamos naquilo que não gostamos e acreditamos serem defeitos. Com isso, perdemos a chance de apreciar as qualidades dos outros.
Imagine caminhar num mundo totalmente defeituoso, cheinho de pessoas defeituosas. Que tristeza seria conviver com pessoas sem qualidades, sem nada para se aproveitar.
Temos que parar de julgar os outros a torto e a direito.
Toda vez que perceber que está julgando alguém, acenda uma luz vermelha na sua mente. Mude o trajeto, troque o pensamento, transforme a sua atitude.
Uma maneira muito prática que já comentei, é procurar algumas qualidades daquela pessoa, e fixar a sua mente em tais qualidades.
Somos todos pessoas virtuosas, mas cheia de defeitos. Ninguém é perfeito, mas somos capazes de nos transformarmos em pessoas melhores.
Quem se apressa em julgar os outros e coloca o foco nos defeitos dos outros, se esquece de analisar aquilo que, em si próprio, merece reparo, alguma melhoria. Enfim, está tão preocupada em mudar os outros que se esquece de mudar a si própria.
Não somos os juízes do mundo, e se não somos perfeitos, não devemos cobrar isso dos outros, até porque o nosso padrão de perfeição não resiste a qualquer analise mais cuidadosa – não somos os donos da verdade.
Caminhar na vida com mais leveza implica em se desfazer de várias cargas inúteis, e uma delas é o julgamento, que nos mantém atados à negatividade, à prepotência e arrogância.

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