Pratique o perdão, especialmente aquele dirigido a si mesma.
Procure se perdoar, e se tratar com muito carinho.
Sabemos que é mais fácil perdoar os outros do que perdoar a si próprio.
Porque será?
O auto-julgamento que fazemos das nossas falhas é massiçamente bombardeado pela voz interna, crítica e severa, que cobra de nós uma perfeição além dos limites.
Algo estranho que acontece conosco, é o fenômeno da auto-indulgência. É como se guardássemos a falha, a culpa e o sofrimento, como um escudo para evitar futuros sofrimentos.
Uma recomendação interessante que aprendi, é sobre ser específico quando estamos tentando nos perdoar.
Assim como nos julgamentos usuais nos tribunais, as observações são específicas e pertinentes. Nesses casos, os crimes são julgados um de cada vez.
Quando embolamos uma porção de coisas que fizemos e que nos arrependemos, fica difícil perdoar. Parece que é muita coisa para perdoar – difícil.
Perdoe uma coisa de cada vez.
A mania de perfeição também é um complicador. Queremos ser perfeitos, e julgamos ser perfeitos. O que prejudica o auto-perdão.
Pode parecer estranho. Estar descontente consigo é diferente de se odiar pelo que passou. Não seja tão dura consigo mesma e imagine que está analisando uma outra pessoa.
Aplique o mesmo rigor que você aplica aos outros e vai ver que pode ficar mais fácil.
Aprenda a gostar mais de si próprio. Pare de perguntar o que há de errado com você?
Ninguém é perfeito e todos nós estamos sujeitos a errar de vez em quando. Se perdoe com mais freqüência.
Não queira se punir indefinidamente. Ao identificar um erro, uma falha, o melhor que podemos fazer é tirar uma lição e seguir adiante.
Não jogue para si a responsabilidade que cabe aos outros.
Assuma apenas a sua parte, e procure ser uma pessoa melhor, um dia de cada vez.
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