Funções do Eu como gestor dos pensamentos
I - Autoconhecer, mapear suas mazelas psíquicas e superar a necessidade
neurótica de ser perfeito.
II - Ter consciência crítica e exercer a arte da dúvida sobre tudo o que o controla,
em especial as falsas crenças.
III - Ser autônomo, aprender a ter opinião própria e fazer escolhas, mas saber
que todas as escolhas implicam perdas.
IV - Ter identidade psíquica e social e superar a necessidade neurótica de poder.
V - Gerenciar os pensamentos e qualificá-los para não ser escravo das ideias que
ruminam o passado ou antecipam o futuro.
VI - Qualificar as imagens mentais e libertar o imaginário para ser inteligente nos
focos de tensão.
VII - Gerenciar a emoção, protegê-la como a mais excelente propriedade e filtrar
estímulos estressantes.
VIII - Superar a necessidade neurótica de mudar o outro (ninguém muda
ninguém) e aprender a contribuir com ele, surpreendendo-o.
IX - Criar pontes sociais: saber que toda mente é um cofre, que não há mentes
impenetráveis, mas chaves erradas.
X - Aprender a dialogar e transferir o capital das experiências, e não apenas
comentar o trivial ou ser um manual de regras. Quem é apenas um manual de
regras está apto a lidar com máquinas, e não a formar pensadores.
XI - Reciclar influências genéticas instintivas (raiva, punição, agressividade,
competição predatória) que nos tornam Homo bios para enriquecer o Homo
sapiens.
XII - Reciclar a influência do sistema social que nos torna meros números no
tecido social, e não seres humanos complexos.
XIII - Reeditar as janelas killer, sabendo que deletar a memória é uma tarefa
impossível.
XIV - Fazer a mesa-redonda com os “fantasmas” mentais para construir janelas
paralelas ao redor do núcleo traumático ou killer.
XV - Pensar antes de reagir e raciocinar multifocalmente; não ser escravo das
respostas, mas em primeiro lugar ser fiel à própria consciência.
XVI - Colocar-se no lugar do outro para interpretá-lo com maior justiça a partir
dele mesmo.
XVII - Desenvolver altruísmo, solidariedade e tolerância, inclusive consigo
mesmo.
XVIII - Desenvolver resiliência: trabalhar perdas e frustrações e reciclar o
conformismo e a autopiedade.
XIX - Gerenciar a lei do menor e do maior esforço; saber que a mente humana
tende a seguir o caminho mais curto, como julgar, excluir, negar, eliminar (lei do
esforço menor), mas a maturidade recomenda o caminho mais inteligente e
elaborado (lei do esforço maior).
XX - Pensar como humanidade, e não apenas como grupo social, nacional,
cultural, religioso.
XXI - Dar choque de gestão no fenômeno do autofluxo. Deixá-lo livre desde que
ele não se ancore em janelas killer ou acelere a construção de pensamentos.
XXII - Gerenciar a SPA para não ser uma máquina de pensar e de gastar energia
cerebral inútil.
XXIII - Dar um choque de gestão no pacto entre o gatilho da memória e as
janelas da memória.
XXIV - Aprender a não ser vítima da Síndrome do Circuito Fechado da Memória e
do fenômeno ação-reação.
XXV - Educar-se com todas as 24 funções mais complexas da inteligência citadas
acima para desenvolver a mais notável delas: ser o autor da própria história ou
gestor da sua mente.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Funções do Eu como gestor dos pensamentos
Posted on quarta-feira, outubro 29, 2014 by Unknown
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Você apenas copiou estas informações do livro do Augusto Cury em o código da inteligência. Ou seja,não fez nada de novo.
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