sexta-feira, 27 de março de 2015
Você me magoou ou eu me deixei magoar?
Os dois lados do perfeccionismo
Os dois lados do perfeccionismo
O que é o perfeccionismo?
Os dois lados do perfeccionismo
Conclusão
4 Dicas de Produtividade para aumentá-la em 100%
4 Dicas de Produtividade para aumentá-la em 100%
1) A regra dos 2 minutos
2) Listas de tarefas
3) Procrastinação estruturada
4) Getting things done – A Arte de fazer acontecer
Conclusão
Quer saber qual é a Fórmula da Felicidade?
É realmente um pouco difícil definir o que é felicidade. Uma pergunta melhor do que é a felicidade é a pergunta: o que podemos fazer para sermos mais felizes?
Olá amigos, tudo bem?
Este é um texto de reflexão sobre a felicidade. A felicidade se tornou uma exigência nas últimas décadas. Antes, ao que parece, nós não precisávamos ser felizes. Quem era feliz, era. E quem não era, encontrava uma outra ocupação para preencher a sua vida. Isto está bem documentado em pesquisas que questionavam as pessoas sobre o sentido da vida e sobre os seus objetivos.
Um dos principais objetivos encontrados, portanto, foi: quero ser feliz.
Definições de felicidade
O problema (filosófico) é que não é tão simples quanto parece definir o que é felicidade. Podemos ir do extremo do nominalismo (vertente filosófica que não acredita na existência de coisas gerais ou universais) e dizer que a felicidade é apenas uma palavra vazia, um flatus vocis, um som para descrever estados particulares.
Podemos também investigar no dicionário e encontrar as definições de felicidade como: estado de quem é feliz ou ventura ou bem-estar ou contentamento ou bom resultado ou bom êxito. Todos estes sinônimos nos levam para outras definições e para outros significantes e poderíamos fazer isso até o infinito (ad infinitum).
Outra possibilidade é concordar um pouco com o nominalismo e dizer que a palavra felicidade apenas descreve – e mal – estados emocionais nos quais nos sentimos bem, nos quais não sentimos desconforto ou dor, nos quais sentimos que não falta mais nada.
Na psicologia, por incrível que pareça, estudamos mais as doenças mentais do que os estados de saúde mental. Existem exceções, é claro, mas se formos investigar e procurar por uma definição de felicidade, teremos certa dificuldade. Parece-me que os psicólogos do humanismo e da psicologia positiva (que são as linhas que mais investigam a felicidade) parecem acreditar na não necessidade de se definir o que é felicidade.
De uma maneira geral, e na psicologia positiva, especificamente, a definição de felicidade é: “nada mais do que uma emoção, uma sensação emocional de bem estar e contentamento que dura um longo período – a percepção de que se é feliz”.
Bem, não parece uma definição mais precisa do que a definição do dicionário. Um adendo da psicologia é a diferença (que também encontramos no senso comum) entre a felicidade como um estado transitório – “estou feliz” – e um estado mais duradouro – “sou feliz”. Ser feliz seria, então, um sentimento de satisfação com a vida que permeia e permanece por longos períodos de tempo.
A questão da definição de um ponto de vista prático e pragmático é até irrelevante se pensamos na importância da pergunta: como ser feliz?
A fórmula da felicidade
Pesquisando sobre o tema da felicidade, eu encontrei neste site, a fórmula da felicidade:
Letting go + Acceptance + Gratitude = Happiness
Que podemos traduzir para o português como:
Deixar ir + Aceitação + Gratidão = Felicidade
Segundo a autora do texto, podemos chamar estes elementos da fórmula da felicidade como quisermos: habilidades, processos, objetivos, comportamentos.
Se pensarmos nos momentos em que nos sentimos felizes, veremos que estes 3 elementos (em maior ou menor medida) estavam presentes. Faça o teste: pense por um tempo em um período, dia ou semana, mês ou ano, em que você lembra como muito feliz.
Nestes momentos de felicidade, nós temos presentes estes três elementos. Por exemplo, é muito comum que associemos os estados máximos de felicidade com conquistas: passar no vestibular, começar um namoro, comprar uma casa, ser reconhecido profissionalmente, etc.
Através destes exemplos de conquistas (poderiam ser outros), nós podemos ver claramente que há um sentimento intrínseco de gratidão. Como se disséssemos: “Obrigado, obrigado por isso estar acontecendo comigo!”
E, obviamente, aceitaremos o momento, pois é um momento agradável e, assim, não faria sentido estarmos brigando ou indo contra um momento que é sentido como bom. E, implicitamente, nós também deixamos para lá um pouco o que passou, deixamos as coisas desagradáveis ou negativas ir (letting go).
O problema é que nos momentos em que nós somos ou estamos felizes nós não precisamos ser felizes. E nos momentos em que não estamos ou somos felizes, como ser feliz?
Como ser feliz?
Se concordamos com a fórmula da felicidade, parece simples aumentar a nossa felicidade aumentando cada um dos elementos presentes na fórmula. Ou seja, devemos aumentar o “deixar ir”, a aceitação e a gratidão.
Deixar ir
Deixar ir (letting go) tem vários sentidos. Podemos deixar ir coisas, objetos, posses que não nos servem mais. Podemos tornar a nossa vida mais minimalista.
- Veja o nosso texto – Minimalismo: você poderia ser uma pessoa mais minimalista?
Podemos pensar no deixar ir, também, como o abandono de situações que nos causam dor, de relacionamentos interpessoais que não acrescentam em nada, no desapego de pessoas negativas.
Mas em minha opinião, o que mais aumenta a felicidade é deixar ir o passado. Não é incrível perceber que o passado já passou?
É sério! Aonde está o seu passado agora?
Se existe ainda, existe apenas na sua memória (dentro de sua cabeça!) como uma imagem, como um som, como um pensamento/sentimento. Ora, deixar ir o que passou é um excelente modo de ser mais feliz hoje.
Aceitação
Assim como o deixar ir, o elemento aceitação da fórmula da felicidade tem vários sentidos. Podemos passar a aceitar quem nós somos (e parar de querer ser outra pessoa para agradar as outras pessoas). Podemos aceitar quem os outros são, de verdade, e não querer que eles ou elas mudem e sejam do jeito que queríamos que fossem.
Podemos aceitar o tempo. O sol. A chuva. “E o resto que venha se tiver de vir, ou não venha” (como diria Fernando Pessoa).
E, em minha opinião, o mais importante da aceitação é aceitar o momento presente, tal qual ele é. Nada causa tanta irritação, descontentamento, tristeza e infelicidade como querer que o agora seja diferente do que é.
Ou seja, um sujeito pode ter tudo para ser feliz. Mas não é feliz porque quer mais do que tem. Querendo mais do que tem, não aceita o que tem e, assim, é infeliz.
Neste sentido, a aceitação toca a gratidão.
Gratidão
Estes dias eu vi um senhorzinho no ônibus circular aqui de São Lourenço descer pela porta traseira do ônibus e, lá de trás, ele gritou para o motorista: “Fulano, obrigado! Bom trabalho pra você!” E desceu sorrindo. Foi uma cena bonita que me fez lembrar o único idoso que parecia feliz no asilo no qual trabalhei (foi o meu primeiro trabalho como psicólogo).
Este velhinho olhava para o pôr-do-sol e, olhando para o pôr-do-sol, agradecia a vida que tinha tido. Agradecia a toda a sua família por ter conseguido uma vaga para ele ali. Agradecia pelo lugar, pelas pessoas que trabalhavam lá e cuidavam dele.
Enquanto isso, todos os outros velhinhos e velhinhas eram ranzinzas. Não só não tinham deixado o passado no passado como também não tinham aceitado o seu presente e, muito menos, conseguiam agradecer.
Conclusão
É realmente um pouco difícil definir o que é felicidade. A definição parece escapar sempre que dela nos aproximamos. Uma pergunta melhor do que é a felicidade é a pergunta: o que podemos fazer para sermos mais felizes?
A fórmula da felicidade diz que para aumentarmos a nossa felicidade devemos aumentar a nossa gratidão, a nossa aceitação e deixar ir.
Portanto, quer ser mais feliz?
Agradeça mais.
Aceite mais.
Abandone e esqueça o passado. Deixo-o ir junto de tudo o que não te serve mais.
Autoafirmações positivas – Técnica para se sentir melhor
Segundo os neurocientistas, uma pessoa tem em média 60.000 pensamentos por dia. Que tal mudar os pensamentos negativos pelos pensamentos positivos? Esta técnica da psicologia comportamento ajuda a mudar os hábitos de pensamento.
Olá amigos!
Segundo os neurocientistas, uma pessoa tem 60 mil pensamentos por dia, em média. É um número assombroso, não é mesmo? O que a maioria das pessoas não percebe é a relação entre o que pensamos com o que sentimos. Porém, esta relação não passa desapercebida para quem estuda psicologia e, também, não passou desapercebida na cultura hindu. Em hindi, há a palavra kama-manas, ou seja, sentir-pensar, desejar-conceber como uma única palavra, dada a união tão forte que existe entre o que uma pessoa pensa e o modo como sente.
Vou dar um exemplo de um excelente livro que estou lendo chamado Modificação do Comportamento: o que é e como fazer.
Técnica para se sentir melhor
No livro de Garry Martin e Joseph Pear, encontramos diversas técnicas da terapia comportamental para a modificação do comportamento. Como sabemos, para a psicologia comportamental a psicologia é a ciência que estuda o comportamento. E o comportamento que não podemos observar diretamente, como um pensamento, é chamado de comportamento privado ou comportamento verbal encoberto.
Apesar de não ser observável diretamente, ele está sob direta influência do que o antecede (do que vem antes) e do que o sucede (do que acontece depois). Por isso, o analista do comportamento consegue estudá-lo e alterá-lo assim como um outro comportamento observável. O que acontece depois do comportamento ser emitido pode fazer com que o comportamento aumente no futuro ou diminua. Se a probabilidade de aumento acontecer, falaremos em reforço.
E, segundo David Premack, um comportamento que possui alta probabilidade de ocorrer pode ser utilizado como um reforço para um comportamento que possui baixa probabilidade:
“W. G. Johnson (1971) usou esse princípio para ajudar um universitário deprimido a aumentar a frequência de autoafirmações positivas. Foi pedido que o estudante imaginasse um pensamento positivo (um comportamento de baixa probabilidade), sugerido por meio de uma frase positiva escrita numa ficha, imediatamente antes de cada vez que fosse urinar (o comportamento de maior probabilidade). Após alguns dias, o estudante imaginava as autoafirmações positivas imediatamente antes de urinar, sem a necessidade de reler a ficha. Após duas semanas desse procedimento, o estudante relatou que os pensamentos positivos estavam ocorrendo numa frequência mais elevada (e os pensamentos depressivos tinham desaparecido completamente)” (MARTIN, p. 43-46).
Ou seja, o comportamento de alta probabilidade é urinar. Afinal, todos precisam urinar e urinam. Mas o comportamento de pensar uma autoafirmação positiva para muitas pessoas é um comportamento de baixa probabilidade. Muitas pessoas só pensam afirmações do tipo:
- “Como eu sou burro”
- “Como eu estou feio / feia”
- “Como eu não sei fazer nada”
- “Eu nunca vou conseguir fazer isto”.
Estas são autoafirmações negativas que, é claro, vão causar um tipo de resposta do próprio indivíduo, como um quadro depressivo. As pessoas que não tem um quadro depressivo, por sua vez, não pensam desta forma. Entre os 60.000 pensamentos de um dia, elas pensam diferente:
- “Como eu sou inteligente”
- “Como eu estou bonito / bonita”
- “Eu sei fazer muitas coisas e vou aprender isso também”
- “Eu posso vou conseguir fazer isto”, etc.
Estes são apenas alguns exemplos para mostrar a diferença entre autoafirmações – afirmações que são feitas para si mesmo – que são negativas ou positivas. Com a técnica de Johnson é possível aumentar o número de autoafirmações positivas, o que será evidentemente muito bom para o indivíduo, emparelhando a autoafirmação positiva com um comportamento cotidiano.
Então, em resumo a técnica para se sentir bem consiste em:
1) Encontre um comportamento que você faz com frequência (urinar, escovar os dentes, beber água)
2) Crie frases positivas sobre si mesmo
3) Toda vez que você for realizar o comportamento rotineiro (urinar, escovar os dentes ou outro) repita as frases positivas sobre si mesmo.
Frequentemente, as pessoas relatam que pode parecer ridículo, estranho, esquisito. Mas é um pensamento como qualquer outro. A diferença é que, com o tempo, o segundo comportamento, de pensar ou dizer autoafirmações positivas, terá um efeito benéfico. Supere a resistência inicial e repita o procedimento por 21 dias.
Conclusão
À partir do momento em que as autoafirmações são feitas, põe-se em jogo um novo estado. Como um pensamento gera um sentimento, a mudança é significativa. Afinal, se você pensar que você é incompetente, você não se sentirá bem.
Para concluir, gostaria de dar um exemplo que encontramos na psicologia cognitiva, para as pessoas que querem emagrecer. Comer é apenas e tão somente um comportamento. Porém, o que está antes, durante e depois do comportamento é muito diferente para uma pessoa magra e para uma pessoa gorda. (Se pudéssemos filmar o que as pessoas pensam sobre comida, seria interessantíssimo).
Uma pessoa que está acima do peso pode ficar lutando com o seu desejo de comer. Ela pensa em tudo o que não pode comer e fica visualizando a privação, ou seja, o fato de ela não poder comer. No fim, ela cede à tentação de tanto pensar nas comidas gostosas e pensa: “De que adianta, já estou acima do peso mesmo. Mais isto ou mais aquilo não vai fazer tanta diferença assim”.
Uma pessoa magra não pensa do mesmo modo. Em primeiro lugar, ela não fica no conflito entre comer e não comer. Ela somente come e talvez até esqueça de comer, porque não há conflito.
Assim, uma pessoa que quer emagrecer tem que pensar como uma pessoa magra pensa e o começo deste processo pode se dar através do pensamento. Ao invés de pensar: “Eu estou acima do peso e quero emagrecer e não posso comer”, a dica que os especialistas dão é pensar desde o presente como uma pessoa magra pensa: “Eu sou uma pessoa magra. Vou comer o que quero comer, com calma e tranquilidade”. Estudos indicam que só o fato de comer devagar já diminui o peso, porque o cérebro demora 15 minutos para sentir a quantidade de comida presente no estômago. Deste modo, quem come devagar, acaba comendo menos.
Bem, este é apenas um exemplo. No começo, como disse, isto pode parecer algo sem sentido. Algo que não funciona. Contudo, o fato de pensar isto já é uma outra afirmação. Dizer: “Eu sou uma pessoa inteligente” e segundos depois pensar: “Ah, de que adianta. Eu sou burro mesmo” não vai mudar nada realmente.
O caminho para a mudança, seja ela a mudança em uma área ou outra da vida, começa com o pensamento-sentimento. Ao modificar as autoafirmações estamos abrindo uma nova trilha. Ao passar aacreditar de verdade nas autoafirmações teremos com certeza mudado o nosso percurso. Como o paciente depressivo que só pensava em autoafirmações negativas e, ao associar autoafirmações positivas quando ia ao banheiro, conseguiu superar a sua depressão.
Seus pensamentos
Quanto tempo você passa pensando bobagem?
Quanto tempo você passa pensando M*r#@ ?
Depois dos últimos e-mails que falei sobre conviver com o nosso companheiro de cela (nós mesmos) e sobre os motivos de nossa infelicidade quis fazer um teste comigo mesmo, peguei meu celular e comecei a anotar quais eram meus estados emocionais por uma semana. Cheguei à seguinte conclusão, e até fiquei feliz por isso!
Positivo 72% - Negativo 28%
Positivos 72%
20% em estado de fluxo (tranquilo sobre o meu papel na vida)
18% amando minha esposa, meu gato e as pessoas amigas
12% criativo e produzindo
10% confiante com o resultado do que estou fazendo no presente
7% possuído por uma ideia nova (lembra que sou um sonhador nato)
5% excitado sexualmente (não necessariamente em ação hahaha)
Negativos 28%
9% fixado numa idéia ruminante sobre algo do passado
7% angustiado pelos rumos futuros da vida
5% ansioso por achar que não terei tempo para fazer tudo o que gosto
4% medo do fracasso
2% confuso com minhas próprias emoções
1% triste por achar que não sou tão bom quanto gostaria
Experimente fazer esse "relatório" emocional (sem aquele papo de "eu já até sei o que vai dar"). Não sabe nada hahaha, só especula sem avaliar de verdade.
tome dois dias para fazer suas anotações (ou mais se quiser). Eu fiz em 7 dias.Anote os principais eventos emocionais (eu anotava a cada 3 horas e deixava um lembrete agendado no meu celular para eu não esquecer)Seja muito honesto sobre o que eu sente, não tente maquiar para melhor ou pior.Ao final registre tudo e conte a frequência (algumas emoções parecidas eu coloquei no mesmo grupo)
quinta-feira, 26 de março de 2015
É TEMPO DE AMADURECER
É TEMPO DE AMADURECER
A PRINCIPIO FINJA
A PRINCIPIO FINJA
FINJA ATÉ QUE VOCÊ SE TORNE
FINJA ATÉ QUE VOCÊ SE TORNE – PARTE 1
DESCUBRA POR QUE VOCÊ NÃO ESTÁ FELIZ
DESCUBRA POR QUE VOCÊ NÃO ESTÁ FELIZ
- Sensação de felicidade
- Engajamento pessoal em algo que tenha significado, que seja mais amplo do que a própria pessoa
- Relacionamentos pessoais gratificantes e construtivos
- Sentido de vida, propósito pessoal e de contribuição com seu meio
- Realização ampla em várias áreas da vida