Descubra 8 formas para lidar com os altos e baixos da vida
Veja como é possível ser mais flexível e traçar objetivos mesmo diante de críticas e palavras negativas
Com dois passos para lá e dois para cá, ela consegue se adaptar ao ritmo da vida com leveza e sem pânico, não importa se o compasso é o de uma valsa lenta ou acelerado como o de uma salsa. Mas qual é a fórmula de Kátia para encarar todos os altos e baixos do dia a dia com a mesma tranquilidade? Ela diz que o segredo está em “não se deixar levar por momentos ruins”.
Quando algo não dá certo, ela logo procura outra alternativa, em vez de reclamar. “Traço o objetivo e tenho a certeza de que vou conseguir realizá-lo. Levo isso dentro de mim. Não me deixo abater por comentários negativos ou por problemas que surgem. Vejo as coisas pelo lado positivo, tento me adaptar”, afirma. Kátia pode ser considerada uma pessoa resiliente. Isso quer dizer que ela consegue lidar com diferentes situações e conflitos sem ficar desesperada. Nada é capaz de abalar sua estabilidade emocional.
Você é flexível?
A psicóloga Ana Cristina Fraia, da Clínica Maia Prime, explica que os resilientes sabem administrar questões complicadas com mais facilidade e serenidade. “Muita gente faz as coisas sem pensar. Já o resiliente consegue compreender o ambiente em que está, sabe ouvir o outro, consegue analisar o que está acontecendo e pensar antes de agir, em vez de fazer as coisas por impulso”, afirma.
Tais pessoas encontram oportunidades onde outros só enxergam problemas. Ela também não se frustra facilmente diante de negativas ou críticas. Esta é uma característica cada vez mais importante para um indivíduo, seja na vida pessoal, seja na profissional. Afinal, com tantos imprevistos que surgem no caminho, não dá para perder tempo chorando pelo leite derramado, não é mesmo?
Para a especialista, a resiliência torna a pessoa capaz de controlar as próprias emoções. A explicação para esse comportamento é que o resiliente se conhece melhor, ou seja, tem consciência das próprias fraquezas e virtudes, e, por isso, é mais confiante. “Ela tem mais contato consigo mesma, se conhece. Então, fica mais fácil interagir com outras pessoas, saber a hora de recuar ou de falar mais alto”, analisa Ana Cristina.
Diferencial no trabalho
Quando começou em seu atual trabalho, Kátia usou a resiliência para driblar a ansiedade. “No primeiro momento cheguei a me questionar se conseguiria fazer tudo que eu não fazia antes. A expectativa era grande por causa do ambiente novo, mas decidi que iria abraçar aquela oportunidade e daria o meu melhor”, relembra. Para Kátia, sua característica é uma questão de treino diário. “O grande adversário de uma pessoa é ela própria. Por isso, é importante confiar em si mesmo e deixar a vida seguir”, conclui.
A capacidade de adaptação dos resilientes pode até ser um diferencial no mercado de trabalho. “Para trabalhar em equipe, precisamos interagir com colegas, ser comunicativo, não desistir diante das primeiras negativas e ter atitude positiva. Essas habilidades tornam a pessoa mais eficiente e, claro, mais satisfeita”, justifica Ana Cristina.
Pequenas mudanças, grandes adaptações
Ser mais flexível é uma qualidade que pode ser conquistada com um pouco de treino e observação. O caminho para a resiliência começa com pequenas mudanças de comportamento. Tentar resolver problemas que se arrastam há muito tempo e comemorar as pequenas vitórias do cotidiano ajudam a encarar a vida de forma mais leve e positiva. Confira acima os oito passos para ser mais resiliente.
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