AQUI
ESTÃO CINCO PASSOS
Para
aumentar a autoestima:
1. Viva para si mesmo, não para o
mundo. As pessoas que não sabem amar a si mesmas buscam
constantemente a aprovação alheia e sofrem quando são rejeitadas. Para quebrar
essa dinâmica, devemos admitir que não podemos satisfazer a todos.
2. Fuja das comparações.
Elas são uma importante causa de infelicidade. Muita gente tem qualidades e
atributos que você não tem, mas você também possui virtudes que não estão
presentes nos outros. Pare de olhar para os lados e trabalhe na construção de
seu próprio destino.
3 . Não busque a perfeição.
Nem nos outros nem em si mesmo, já que a perfeição não existe. O que existe é
uma grande margem para melhorar.
4. Perdoe seus erros.
Especialmente os do passado, pois já não podem ser contornados nem têm qualquer
utilidade. Aprenda com eles, para não repeti-los.
5. Pare de analisar. Em
vez de fi car pensando no que deu errado, é muito melhor agir, porque isso
permite aperfeiçoar suas qualidades. Movimentar-se é sinal de vida e de
evolução.
MUITAS PESSOAS
BEM-SUCEDIDAS
costumam dizer que o êxito é
um presente envenenado, já que coloca o privilegiado em posição de semideus,
achando que estará sempre por cima. Quando a sorte deixa de sorrir para essa
pessoa, de uma hora para outra seu mundo vira de cabeça para baixo.
Isso explica por que nas
classes sociais mais altas acontecem tantas separações, tantos investimentos
arriscados e problemas com entorpecentes – o ego é a droga mais pesada. O
fracasso, por sua vez, sempre nos deixa ensinamentos que nos ajudam a melhorar.
Vejamos alguns deles:
•Favorece a humildade e
nos ajuda a manter os pés no chão.
• Estimula
nossa imaginação e nos leva a explorar novas alternativas.
•Faz de nós pessoas mais refl
exivas, evitando decisões pre-cipitadas.
•
É
um convite para recomeçar, compreendendo melhor o
• Coloca
nossa fortaleza à prova e é um aprendizado essencial para aqueles que se
dispõem a alcançar algo.
•Abre novas oportunidades que
podem levar ao verdadeiro sucesso, que não conheceríamos se tudo tivesse dado
certo de primeira.
O homem é algo a ser superado.
Ele é uma ponte, não um objetivo final
AQUI ESTÃO CINCO
MANEIRAS
de aumentar a autoconfi ança:
1. Faça com que seus atos falem por você. Quem precisa expressar
constantemente o próprio valor transmite insegurança. É melhor construir
em silêncio.
2.
Reconheça seus pontos fortes. Identifi
que as virtudes das quais você tem consciência, bem como as que já o
destaca-ram de outras pessoas, e pense em como aproveitá-las em benefício
próprio e dos demais.
3.
Neutralize os elementos que podem
boicotá-lo. Algumas atitudes freiam nosso progresso,
da mesma forma que relacionamentos negativos minam nossa autoestima.
4. Aproveite as
oportunidades. No trabalho ou no seu círculo social, veja cada nova
situação como uma oportunidade para aprender. Essa atitude reforçará sua
autoconfi ança e sua autoestima.
5 . Pratique exercícios
físicos. A autoconfi ança também aumenta quando usufruímos de um corpo
saudável para enfrentar a vida. Fazer exercícios com regularidade aumenta a
energia e libera endorfi na, o hormônio da felicidade.
As pessoas nos castigam por
nossas virtudes. Só perdoam sinceramente nossos erros
Viver no passado às vezes pode
se transformar em uma doença, que apresenta dois sintomas mais evidentes:
•Melancolia recorrente. A
evocação de bons momentos do passado pode ser uma fonte de prazer, mas,
quando se torna um hábito, acabamos nos privando do presente, que deveria ser a
fonte de nossas lembranças futuras.
•Rancor. Manter
abertas as feridas do passado impede que elas cicatrizem e não nos
permite desfrutar o que acontece aqui e agora. Além disso, o tempo tende a
deformar o acontecido e, às vezes, um episódio insignifi cante pode ganhar
falsa importância.
Não deveríamos tentar deter a
pedra que já começou a rolar morro abaixo; o
melhor é dar-lhe impulso
Aplicando essa sabedoria ao
nosso cotidiano, já que uma das fi nalidades deste livro é neutralizar o
estresse, uma medida muito útil é evitar – a menos que seja impossível – tudo o
que implique problemas com o que nos cerca, como por exemplo:
•Discutir quando os
nervos estão à fl or da pele.
•Tentar modifi car a opinião de uma pessoa que esteja
abso-lutamente resoluta.
• Enviar
um e-mail cinco minutos após ter se desentendido com alguém (é preciso deixar
que se passem pelo menos 24 horas).
• Querer
ganhar a amizade de quem já demonstrou que não gosta de você.
A maneira mais efi caz
de corromper o jovem é ensiná-lo a admirar
aqueles que pensam como ele e não os que pensam de forma diferente.
CONVIVER COM PESSOAS
viciadas em reclamar é um
tormento, pois o desgaste mental e a negatividade desse tipo de personalidade acabam
contagiando tudo ao redor. É por isso que Nietzsche se refere à queixa em si
como uma agressão, tanto para quem reclama quanto para os pobres
interlocutores.
O mais curioso é que as
pessoas que sofrem desse mal geral-mente não têm consciência disso. Mas talvez
exista uma forma de fazer com que elas enxerguem as inconveniências de seu modo
de agir. Faça com que saibam que:
• Ninguém
presta atenção de verdade aos lamentos dos outros.
•
Os
que insistem em fi car se lamentando sem parar acabam
• Expressar uma situação
negativa não ajuda a resolvê-la. Na verdade, paralisa a ação, pois a queixa
incessante se torna cansativa também para quem a produz.
Além disso, por trás da
negatividade existe um sinal de im-potência que não passa despercebido. Como
afi rmava Confúcio:
“Os que se queixam da forma
como a bola quica são os que não sabem arremessá-la.”
No amor sempre existe algo de
loucura e na loucura sempre existe algo de razão JÁ QUE NOS REFERIMOS ao
amor louco, deixaremos este capítulo aos cuidados de um homem que amou a vida,
o humor e o amor com total irreverência e genialidade. Com vocês, Julius Henry
Marx, ou Groucho, para os íntimos.
O problema do amor é que
muitos o confundem com a gas-trite e, quando se curam da indisposição, percebem
que estão casados.
O amor é uma insanidade
temporária que só o casamento cura.
O homem não controla o próprio
destino. É a mulher de sua vida que faz isso por ele.
Quem deseja aprender a
voar deve primeiro aprender
a caminhar,
a correr,
a escalar e a dançar.
Não se aprende a voar
voando
Uma forma de mentirmos para
nós mesmos – e grande fonte de estresse – é imaginar que estamos sempre certos
e que o resto
do mundo está errado.
SOBRE A AMIZADE, recomenda: “Seja para
seu amigo um leito de repouso, mas um leito duro, como uma cama de campanha.”
Sem dúvida, nossos companheiros mais valiosos são aqueles capazes de festejar
nossas vitórias, como dizia Oscar Wilde, mas também aqueles capazes de nos
fazer enxergar que estamos equivocados.
As pessoas que nos advertem
sem levar em conta o que es-peramos escutar, apenas pelo nosso bem – nem sempre
as duas coisas estão juntas: há quem censure por rancor –, são as que nos
permitem melhorar. Esta seria a defi nição de um bom amigo: al-guém diante do
qual podemos nos comportar de forma autêntica e que nos ajuda a vencer os
obstáculos da vida.
E muitos desses obstáculos
somos nós mesmos que colocamos no nosso caminho.
Por isso, os grandes líderes
da história não se deixaram levar por bajuladores, mas escolheram, para fi car
ao seu lado,
pessoas
capazes de transmitir a própria opinião sobre as coisas. Com companheiros
assim, multiplicamos nossa compreensão do mundo e, consequentemente, nosso
poder.
Eis a tarefa mais
difícil:
fechar a
mão aberta do amor
e ser
modesto como doador
OU, COMO REZA O DITADO
japonês: “O que quer que precise dizer, diga amanhã.” As
discussões e os mal-entendidos que nascem das ações impulsivas são grandes
fontes de estresse.
Aquele que quer ter sempre
razão acaba se tornando impopu-lar e acumula uma longa lista de ofensas e
rancores. Para evitar isso, o escritor Richard Carlson recomenda:
• É muito melhor lidar
de forma inteligente com o mundo do
• Para
se comunicar bem, evite interromper seu interlocutor ou completar as frases
dele.
• Sempre
que decidir ser amável em vez de ser o dono da verdade, estará tomando a
decisão certa.
No fi nal das contas, se
deixarmos de impor nossas opiniões, com o tempo as outras pessoas acabarão
percebendo os erros delas sem que tenhamos que nos desgastar com polêmicas
vazias.
Como diz Nietzsche, é preciso
deixar que as opiniões esfriem no gelo, a fi m de tornarmos nossa vida mais
fácil.
Dois grandes
espetáculos
são muitas
vezes sufi cientes para
curar uma
pessoa apaixonada
OS PRECONCEITOS MARCAM
boa parte das relações humanas
e provocam uma grande carga de rancor que acaba se mostrando difícil de
administrar.
O rancor é um mecanismo
de três fases que pode ser desligado se entendermos como ele se
desenvolve: 1. A primeira fase é o julgamento. Como cada pessoa é
diferente das demais, ao julgar os atos de alguém sempre encontramos algo com
que não estamos de acordo.
2. Aquilo de que não gostamos ou que não entendemos na
outra pessoa nos conduz à segunda fase: a acusação.
Tendemos a pensar em valores
absolutos e nos custa reconhecer que o mundo pode ser encarado de vários pontos
de vista diferentes.
3. A acusação nos leva à
terceira fase: a vingança. Pode ser sutil – por exemplo, por meio de um
simples afastamento a ponto de aquele que
a pratica não perceber o que faz.
Durante esse processo
manifestamos arrogância e superio-ridade, paralelamente à falta de compreensão
e aceitação. Se deixarmos de emitir juízos, iremos nos livrar desse mecanismo
alienante.
Amigos deveriam ser
mestres
em
adivinhar e calar:
não se
deve querer saber tudo
DO MÉTODO
Dale Carnegie para
fazer amigos (e infl uenciar pessoas):
• É inútil criticar alguém, já
que ele inevitavelmente se colocará na defensiva e tentará se justifi car. Além
disso, fi cará ressentido com você.
• Conseguimos
resultados muito melhores nas relações sociais ao elogiar de forma inteligente
em vez de censurar.
• É
muito mais proveitoso e seguro corrigir a si mesmo do que tentar fazer com que
os outros se corrijam.
• As
pessoas mais populares são as que deixam seus interlocutores falarem e se
interessam sinceramente por seus problemas.
• Em vez
de censurar os outros, é mais útil entendê-los e procurar saber por que se
comportam de certa maneira.
• Você
fará mais amigos em dois meses interessando-se pelas pessoas do que em dois
anos tentando fazer com que elas se interessem por você.
• Qualquer
idiota é capaz de criticar, condenar e se queixar, e a maioria faz isso muito
bem.
O homem amadurece quando
reencontra a seriedade que demonstrava em suas brincadeiras de criança
AQUI
VÃO QUATRO DICAS para a arte da conversa:
• Escute
de forma ativa. É fácil distinguir os melhores interlocutores,
pois eles sabem ouvir sem interromper para expressar sua opinião. Da mesma
forma, uma atitude ausente de nossa parte faz com que o outro perca o
entusiasmo.
• Dê sua
opinião somente quando a pedirem. Invadir o território
alheio para dizer a alguém o que fazer pode causar atritos. Julgamentos sobre
assuntos pessoais só são apro-priados quando expressamente solicitados.
•Evite distrações. Nada
é mais desmotivador para quem está falando do que ver seu interlocutor
atender o celular.
•Formule perguntas.
Quando alguém relata uma experiência ou expõe um ponto de vista, seu
discurso pode se tornar estéril se nos limitamos a escutar. Perguntar sobre o
que estão tentando nos explicar é uma ótima forma de aprofundar o diálogo.
Acredito que os animais veem o
homem como um ser igual a eles que perdeu, de forma extraordinariamente
perigosa, a sanidade intelectual animal. Ou seja: veem o homem como um animal
irracional, um animal que sorri, que chora, um
animal infeliz
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