terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A arte de ser feliz














AQUI ESTÃO CINCO PASSOS

Para aumentar a autoestima:

 1. Viva para si mesmo, não para o mundo. As pessoas que não sabem amar a si mesmas buscam constantemente a aprovação alheia e sofrem quando são rejeitadas. Para quebrar essa dinâmica, devemos admitir que não podemos satisfazer a todos.

2. Fuja das comparações. Elas são uma importante causa de infelicidade. Muita gente tem qualidades e atributos que você não tem, mas você também possui virtudes que não estão presentes nos outros. Pare de olhar para os lados e trabalhe na construção de seu próprio destino.

3 . Não busque a perfeição. Nem nos outros nem em si mesmo, já que a perfeição não existe. O que existe é uma grande margem para melhorar.

4. Perdoe seus erros. Especialmente os do passado, pois já não podem ser contornados nem têm qualquer utilidade. Aprenda com eles, para não repeti-los.

5. Pare de analisar. Em vez de fi car pensando no que deu errado, é muito melhor agir, porque isso permite aperfeiçoar suas qualidades. Movimentar-se é sinal de vida e de evolução.

MUITAS PESSOAS BEM-SUCEDIDAS

costumam dizer que o êxito é um presente envenenado, já que coloca o privilegiado em posição de semideus, achando que estará sempre por cima. Quando a sorte deixa de sorrir para essa pessoa, de uma hora para outra seu mundo vira de cabeça para baixo.

Isso explica por que nas classes sociais mais altas acontecem tantas separações, tantos investimentos arriscados e problemas com entorpecentes – o ego é a droga mais pesada. O fracasso, por sua vez, sempre nos deixa ensinamentos que nos ajudam a melhorar. Vejamos alguns deles:

Favorece a humildade e nos ajuda a manter os pés no chão.

Estimula nossa imaginação e nos leva a explorar novas alternativas.

Faz de nós pessoas mais refl exivas, evitando decisões pre-cipitadas.

É um convite para recomeçar, compreendendo melhor o

mundo à nossa volta.

  Coloca nossa fortaleza à prova e é um aprendizado essencial para aqueles que se dispõem a alcançar algo.

Abre novas oportunidades que podem levar ao verdadeiro sucesso, que não conheceríamos se tudo tivesse dado certo de primeira.

O homem é algo a ser superado. Ele é uma ponte, não um objetivo final


AQUI ESTÃO CINCO MANEIRAS

de aumentar a autoconfi ança: 1. Faça com que seus atos falem por você. Quem precisa expressar constantemente o próprio valor transmite insegurança. É melhor construir em silêncio.

2.          Reconheça seus pontos fortes. Identifi que as virtudes das quais você tem consciência, bem como as que já o destaca-ram de outras pessoas, e pense em como aproveitá-las em benefício próprio e dos demais.

3.          Neutralize os elementos que podem boicotá-lo. Algumas atitudes freiam nosso progresso, da mesma forma que relacionamentos negativos minam nossa autoestima.

Livre-se deles.

4. Aproveite as oportunidades. No trabalho ou no seu círculo social, veja cada nova situação como uma oportunidade para aprender. Essa atitude reforçará sua autoconfi ança e sua autoestima.

5 . Pratique exercícios físicos. A autoconfi ança também aumenta quando usufruímos de um corpo saudável para enfrentar a vida. Fazer exercícios com regularidade aumenta a energia e libera endorfi na, o hormônio da felicidade.

As pessoas nos castigam por nossas virtudes. Só perdoam sinceramente nossos erros


Viver no passado às vezes pode se transformar em uma doença, que apresenta dois sintomas mais evidentes:

Melancolia recorrente. A evocação de bons momentos do passado pode ser uma fonte de prazer, mas, quando se torna um hábito, acabamos nos privando do presente, que deveria ser a fonte de nossas lembranças futuras.

Rancor. Manter abertas as feridas do passado impede que elas cicatrizem e não nos permite desfrutar o que acontece aqui e agora. Além disso, o tempo tende a deformar o acontecido e, às vezes, um episódio insignifi cante pode ganhar falsa importância.

Não deveríamos tentar deter a pedra que já começou a rolar morro abaixo; o melhor é dar-lhe impulso

Aplicando essa sabedoria ao nosso cotidiano, já que uma das fi nalidades deste livro é neutralizar o estresse, uma medida muito útil é evitar – a menos que seja impossível – tudo o que implique problemas com o que nos cerca, como por exemplo:

Discutir quando os nervos estão à fl or da pele.

Tentar modifi car a opinião de uma pessoa que esteja abso-lutamente resoluta.

Enviar um e-mail cinco minutos após ter se desentendido com alguém (é preciso deixar que se passem pelo menos 24 horas).

Querer ganhar a amizade de quem já demonstrou que não gosta de você.


A maneira mais efi caz de corromper o jovem é ensiná-lo a admirar aqueles que pensam como ele e não os que pensam de forma diferente.



CONVIVER COM PESSOAS

viciadas em reclamar é um tormento, pois o desgaste mental e a negatividade desse tipo de personalidade acabam contagiando tudo ao redor. É por isso que Nietzsche se refere à queixa em si como uma agressão, tanto para quem reclama quanto para os pobres interlocutores.

O mais curioso é que as pessoas que sofrem desse mal geral-mente não têm consciência disso. Mas talvez exista uma forma de fazer com que elas enxerguem as inconveniências de seu modo de agir. Faça com que saibam que:

  Ninguém presta atenção de verdade aos lamentos dos outros.

Os que insistem em fi car se lamentando sem parar acabam

sendo inoportunos, chegando ao ponto de serem evitados pelos demais.

• Expressar uma situação negativa não ajuda a resolvê-la. Na verdade, paralisa a ação, pois a queixa incessante se torna cansativa também para quem a produz.

Além disso, por trás da negatividade existe um sinal de im-potência que não passa despercebido. Como afi rmava Confúcio:

“Os que se queixam da forma como a bola quica são os que não sabem arremessá-la.”

No amor sempre existe algo de loucura e na loucura sempre existe algo de razão JÁ QUE NOS REFERIMOS ao amor louco, deixaremos este capítulo aos cuidados de um homem que amou a vida, o humor e o amor com total irreverência e genialidade. Com vocês, Julius Henry Marx, ou Groucho, para os íntimos.

O problema do amor é que muitos o confundem com a gas-trite e, quando se curam da indisposição, percebem que estão casados.

O amor é uma insanidade temporária que só o casamento cura.

As noivas modernas preferem fi car com o buquê e jogar fora o marido.

O homem não controla o próprio destino. É a mulher de sua vida que faz isso por ele.

Quem deseja aprender a voar deve primeiro aprender a caminhar, a correr, a escalar e a dançar.
Não se aprende a voar voando



Uma forma de mentirmos para nós mesmos – e grande fonte de estresse – é imaginar que estamos sempre certos e que o resto do mundo está errado.




SOBRE A AMIZADE, recomenda: “Seja para seu amigo um leito de repouso, mas um leito duro, como uma cama de campanha.” Sem dúvida, nossos companheiros mais valiosos são aqueles capazes de festejar nossas vitórias, como dizia Oscar Wilde, mas também aqueles capazes de nos fazer enxergar que estamos equivocados.

As pessoas que nos advertem sem levar em conta o que es-peramos escutar, apenas pelo nosso bem – nem sempre as duas coisas estão juntas: há quem censure por rancor –, são as que nos permitem melhorar. Esta seria a defi nição de um bom amigo: al-guém diante do qual podemos nos comportar de forma autêntica e que nos ajuda a vencer os obstáculos da vida.

E muitos desses obstáculos somos nós mesmos que colocamos no nosso caminho.

Por isso, os grandes líderes da história não se deixaram levar por bajuladores, mas escolheram, para fi car ao seu lado,

pessoas capazes de transmitir a própria opinião sobre as coisas. Com companheiros assim, multiplicamos nossa compreensão do mundo e, consequentemente, nosso poder.

Eis a tarefa mais difícil: fechar a mão aberta do amor e ser modesto como doador








OU, COMO REZA O DITADO

japonês: “O que quer que precise dizer, diga amanhã.” As discussões e os mal-entendidos que nascem das ações impulsivas são grandes fontes de estresse.

Aquele que quer ter sempre razão acaba se tornando impopu-lar e acumula uma longa lista de ofensas e rancores. Para evitar isso, o escritor Richard Carlson recomenda:

• É muito melhor lidar de forma inteligente com o mundo do

que lutar contra ele.

Para se comunicar bem, evite interromper seu interlocutor ou completar as frases dele.

Sempre que decidir ser amável em vez de ser o dono da verdade, estará tomando a decisão certa.

No fi nal das contas, se deixarmos de impor nossas opiniões, com o tempo as outras pessoas acabarão percebendo os erros delas sem que tenhamos que nos desgastar com polêmicas vazias.

Como diz Nietzsche, é preciso deixar que as opiniões esfriem no gelo, a fi m de tornarmos nossa vida mais fácil.

Dois grandes espetáculos são muitas vezes sufi cientes para curar uma pessoa apaixonada








OS PRECONCEITOS MARCAM

boa parte das relações humanas e provocam uma grande carga de rancor que acaba se mostrando difícil de administrar.

O rancor é um mecanismo de três fases que pode ser desligado se entendermos como ele se desenvolve: 1. A primeira fase é o julgamento. Como cada pessoa é diferente das demais, ao julgar os atos de alguém sempre encontramos algo com que não estamos de acordo.

2. Aquilo de que não gostamos ou que não entendemos na outra pessoa nos conduz à segunda fase: a acusação.

Tendemos a pensar em valores absolutos e nos custa reconhecer que o mundo pode ser encarado de vários pontos de vista diferentes.

3. A acusação nos leva à terceira fase: a vingança. Pode ser sutil – por exemplo, por meio de um simples afastamento a ponto de aquele que a pratica não perceber o que faz.

Durante esse processo manifestamos arrogância e superio-ridade, paralelamente à falta de compreensão e aceitação. Se deixarmos de emitir juízos, iremos nos livrar desse mecanismo alienante.

Amigos deveriam ser mestres em adivinhar e calar: não se deve querer saber tudo



DO MÉTODO

Dale Carnegie para fazer amigos (e infl uenciar pessoas):

• É inútil criticar alguém, já que ele inevitavelmente se colocará na defensiva e tentará se justifi car. Além disso, fi cará ressentido com você.

  Conseguimos resultados muito melhores nas relações sociais ao elogiar de forma inteligente em vez de censurar.

É muito mais proveitoso e seguro corrigir a si mesmo do que tentar fazer com que os outros se corrijam.

  As pessoas mais populares são as que deixam seus interlocutores falarem e se interessam sinceramente por seus problemas.

Em vez de censurar os outros, é mais útil entendê-los e procurar saber por que se comportam de certa maneira.

  Você fará mais amigos em dois meses interessando-se pelas pessoas do que em dois anos tentando fazer com que elas se interessem por você.

Qualquer idiota é capaz de criticar, condenar e se queixar, e a maioria faz isso muito bem.

O homem amadurece quando reencontra a seriedade que demonstrava em suas brincadeiras de criança








AQUI VÃO QUATRO DICAS para a arte da conversa:

  Escute de forma ativa. É fácil distinguir os melhores interlocutores, pois eles sabem ouvir sem interromper para expressar sua opinião. Da mesma forma, uma atitude ausente de nossa parte faz com que o outro perca o entusiasmo.

  Dê sua opinião somente quando a pedirem. Invadir o território alheio para dizer a alguém o que fazer pode causar atritos. Julgamentos sobre assuntos pessoais só são apro-priados quando expressamente solicitados.

Evite distrações. Nada é mais desmotivador para quem está falando do que ver seu interlocutor atender o celular.

Formule perguntas. Quando alguém relata uma experiência ou expõe um ponto de vista, seu discurso pode se tornar estéril se nos limitamos a escutar. Perguntar sobre o que estão tentando nos explicar é uma ótima forma de aprofundar o diálogo.

Acredito que os animais veem o homem como um ser igual a eles que perdeu, de forma extraordinariamente perigosa, a sanidade intelectual animal. Ou seja: veem o homem como um animal irracional, um animal que sorri, que chora, um animal infeliz





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